Documentário O Começo da Vida tem pré-estreia em Brasília

POLÍTICA PÚBLICAS

Ministra Tereza Campello participa de debate após a exibição, com a diretora Estela Renner, que realizou os filmes Muito Além do Peso e Criança: a Alma do Negócio

Brasília – O documentário O Começo da Vida, da diretora Estela Renner, tem sua pré-estreia em Brasília na próxima terça-feira (3), às 19h, no Espaço Itaú de Cinema, no CasaPark. Após a exibição, haverá debate com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e da diretora do filme.

Por meio de entrevistas com especialistas e famílias de diversas culturas, etnias e classes sociais, Estela apresenta um dos maiores avanços da neurociência nos últimos anos: a descoberta de que os bebês se desenvolvem não apenas a partir de seu DNA, mas da combinação entre sua carga genética e as relações com aqueles que os rodeiam.

O documentário percorre, além do Brasil, o Canadá, Índia, China, Quênia, Itália, Argentina, Estados Unidos e França. Uma das personagens é Phula, menina indiana que cuida sozinha dos irmãos em uma comunidade em meio a obras em construção, mostrando como os relacionamentos humanos, inclusive em situações extremas, podem ser fundamentais para o desenvolvimento na infância.

Política pública – A primeira infância é uma das bandeiras do governo federal desde 2011, por meio do Plano Brasil Sem Miséria. Quando ele foi lançado, uma das faces mais cruéis da miséria era a forte concentração entre crianças e adolescentes de até 14 anos. Dado preocupante, visto que os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional da criança.

Para garantir que as crianças tivessem os cuidados nutricionais necessários e crescessem em um ambiente tranquilo, saudável e seguro, foram estabelecidas ações urgentes e intersetoriais. Assim, além de mudanças no Bolsa Família, que permitiram ampliar a renda de quem mais precisa, foram desenvolvidas iniciativas amplas na área de educação e saúde, em uma perspectiva de atenção integral.

Acessibilidade – O Começo da Vida é dublado em seis idiomas (inglês, português, espanhol, francês, árabe e chinês) e legendado em 21. Também estará acessível em LIBRAS (língua brasileira de sinais), closed caption (legenda fechada) e audiodescrição, no aplicativo MovieReading – disponível para smartphones e tablets.

Nas cidades fora do circuito em que o filme estiver em cartaz, inclusive no exterior, O Começo da Vida será disponibilizado gratuitamente no VideoCamp. Por meio da plataforma on-line, os interessados podem organizar uma exibição pública em suas casas, escolas, praças etc.

Serviço:
Pré-estreia do filme O Começo da Vida, seguido de debate com a ministra Tereza Campello e a diretora Estela Renner
Quando: terça-feira (3), às 19h
Onde: Espaço Itaú de Cinema – Casa Park – SGCV Sul lote 22 – Brasília

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Presidenta reforça importância da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

Dilma Rousseff participou da abertura da 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos. Ministra Tereza Campello também esteve presente
Ubirajara Machado/MDS

Brasília – A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (27), em Brasília, que é necessário celebrar a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e a legislação previdenciária para as pessoas com deficiência, como a que regula o Beneficio de Prestação Continuada (BPC).

 Ela participou da abertura da 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, acompanhada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, pela ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Gomes, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, pelo ministro da Educação, Aloisio Mercadante e pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto.

Em seu discurso, Dilma Rousseff listou as ações e estratégias realizadas pelo governo federal desde 2003 para garantir e fortalecer os direitos humanos no Brasil. “Toda conquista é apenas o começo. Sabemos que a luta é contínua. Sabemos que a democracia só é plena quando os direitos humanos são respeitados.”

O evento também marcou o encerramento das conferências nacionais da Criança e do Adolescente, de Pessoa Idosa, de Políticas Públicas de LGBT e da Pessoa com Deficiência. O objetivo dos encontros é fortalecer as políticas públicas para minorias. “As conferências que realizamos têm papel muito importante por que colocam diretamente a participação e o diálogo entre vocês e o governo.”

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Ministra do Desenvolvimento Social garante continuidade do Programa do Leite

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Durante uma reunião intermediada pelo deputado Ronaldo Lessa (PDT/AL) com a bancada federal, a Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, teria garantido a continuidade do Programa do Leite, que beneficia mais de 53 mil famílias que vivem abaixo da linha de pobreza em Alagoas.

Há alguns meses, o MDS ameaçou fazer a interdição total do programa para conter gastos devido à crise econômica.

Em entrevista ao correspondente do Portal 7 Segundos em Brasília, Carlos Rudney, o deputado Ronaldo Lessa falou sobre o encontro com a responsável pela pasta.

“A ministra deixou claro que buscará apoio e que fará o possível para evitar novos cortes no Programa do Leite. Segundo ela, Alagoas é o segundo melhor estado quando o assunto é produção leiteira”, disse ele.

Ainda segundo o parlamentar, o ministério vê Alagoas como um estado em que a organização das cooperativas tem um destaque importante para o programa.

Governo do Estado

Quem também participou da reunião foi o governador Renan Filho que falou sobre a importância do governo federal garantir, pelo menos, a manutenção dos recursos de 2015 para o Programa do Leite em Alagoas.

De acordo com o chefe do Executivo estadual, o Programa poderá sofrer uma redução de 50% no volume do leite adquirido atualmente, resultado das dificuldades na liberação das verbas federais. No entanto, Renan Filho se diz otimista, após conversar com Tereza Campello e alguns deputados da bancada federal.

Fonte: 7 segundos

Qualificação de jovens por meio da aprendizagem é debatida em Brasília

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SEMINÁRIO

Estratégia de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria une educação e experiência no mercado de trabalho para apoiar que jovens superem a pobreza

Brasília – A aprendizagem profissional é uma importante estratégia de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria para apoiar que os jovens superem a situação de pobreza, ao unir educação e experiência no mercado de trabalho. Para debater o tema, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa nesta terça-feira (12), em Brasília, do seminário Aprendizagem profissional e inserção qualificada de adolescentes e jovens no mercado de trabalho.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2014 mostram que 41,2% dos 697,2 mil jovens aprendizes estavam inscritos no Cadastro Único para Programas do Governo Federal. Destes, 123,3 mil são beneficiários do Programa Bolsa Família. Além de incentivar a permanência dos adolescentes e jovens na escola, a iniciativa também dá oportunidade às empresas de formar quadros profissionais de qualidade, comprometidos com a cultura de sua empresa e de seu setor econômico.

Para ampliar ainda mais a participação destes jovens de baixa renda como aprendizes, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) desenvolveu uma estratégia em parceria com o Ministério do Trabalho e da Previdência Social, por meio do Plano Brasil sem Miséria. Agora, a busca e a mobilização dos adolescentes são feitas também por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em cada cidade. As equipes dessas unidades ainda acompanham os aprendizes durante todo o processo de formação.

Os auditores fiscais do trabalho atuam na identificação das vagas e sensibilização das empresas. E auxiliam as equipes de assistência social na mobilização e no acompanhamento dos jovens, além de orientar o processo de efetivação do contrato de trabalho.

Mercado – A aprendizagem profissional foi instituída pela Lei nº 10.097/2000 e regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005, que determina a todas as empresas de médio e grande porte contratarem adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos. Os jovens beneficiários são contratados por empresas como aprendizes de ofício, ao mesmo tempo em que são matriculados em cursos de aprendizagem, em instituições qualificadoras reconhecidas, responsáveis pela certificação.

A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, por estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional, cabe ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor atender às suas necessidades.

Evento – O seminário Aprendizagem profissional e inserção qualificada de adolescentes e jovens no mercado de trabalho é uma realização do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e Fundação Roberto Marinho.

Serviço
Ministra Tereza Campello participa do seminário Aprendizagem profissional e inserção qualificada de adolescentes e jovens no mercado de trabalho
Quando: terça-feira (12), às 8h30
Onde: Centro de Eventos e Treinamento da CNTC – SGAS quadra 902 conjunto C – Brasília

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“Muitos vão realizar o sonho de toda uma vida”

PROGRAMAS SOCIAIS

Ministra Tereza Campello participou da entrega de 784 unidades do Minha Casa Minha Vida no município de Tailândia, no Pará
Foto: Divulgação/MDS

Brasília – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participou nesta sexta-feira (8), da entrega de 784 unidades do Conjunto Habitacional Residencial Jardim Primavera, do programa Minha Casa Minha Vida, na cidade de Tailândia (PA). “O momento é de celebração, muitos vão realizar o sonho de toda uma vida”, destacou.

Ao todo, o governo federal entregou, simultaneamente, 4.017 moradias em cinco estados, beneficiando mais de 18 mil pessoas. Além do município paraense, também foram entregues 1 mil casas em Balsas (MA), 300 apartamentos em Belo Horizonte, 933 unidades em Canaã dos Carajás (PA) e 435 moradias em Jaciara (MT).

No Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff entregou 1 mil apartamentos e destacou o compromisso do governo federal com a continuidade dos programas sociais. “Vamos continuar fazendo um grande esforço para manter estes programas sociais tão importantes”.

Na entrega de hoje, os valores investidos ultrapassam R$ 236milhões. Em todo o país, desde o início do programa, os valores ultrapassam R$ 561,12 bilhões, com a contratação de mais de quatro milhões de unidades habitacionais e entrega de aproximadamente três milhões de imóveis.

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Cadastro Único ajuda na construção de políticas públicas, diz ministra

PROGRAMAS SOCIAIS

Tereza Campello participou da abertura de seminário internacional para discutir inovações e tecnologias da informação para ampliar acesso da população aos programas sociais
Foto: Lia de Paula/MDS

Brasília – O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal permite conhecer onde estão e quem são os brasileiros que precisam de apoio dos programas e ações sociais. “Queremos ter esse cidadão dentro do nosso radar para construir políticas que cheguem até essa população. Queremos reduzir a pobreza olhando o cidadão como um todo”, afirma a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

Ela participou, nesta terça-feira (5), da abertura do Seminário Internacional Integração de Bases de Dados e Sistemas de Informação — aperfeiçoamento de políticas públicas e destacou o desafio e a importância de integrar as bases de dados do governo federal. “Temos dados de 40% da população brasileira. Isso é fundamental para sabermos o perfil dessas pessoas e podermos desenhar e aprimorar as políticas públicas.”

O evento conta com a presença de países da América Latina, Europa, África e Ásia e segue até quarta-feira (6), em Brasília, para discutir inovações e tecnologias para facilitar o acesso do cidadão a serviços e a programas sociais. O ponto de partida para as discussões é o Cadastro Único, que reúne informações de 26,1 milhões de famílias de baixa renda e é usado por mais de 20 programas sociais. “O Cadastro Único se consolidou porque ele tem programas que de fato interessam a população. A população mantém o cadastro atualizado porque quer ter acesso a esses programas.”

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, destacou que as políticas públicas precisam ter o foco no cidadão. Isso só será possível se o governo federal puder identificar exatamente onde estão essas pessoas. “O desafio é tirar os olhos do processo e olhar para o cidadão. Temos que fazer políticas que atendam as expectativas e necessidades de cada uma das pessoas.”

Integrar os diversos cadastros e base de dados federais é o grande desafio do Brasil. Países como Chile, Letônia, Uruguai e Argentina tiveram sucesso na integração e qualificação das informações dos registros administrativos. “Conhecer países que integraram esses dados pode aperfeiçoar as discussões. A integração só é possível devido a uma forte articulação e ponte entre as diferentes áreas governamentais”, destaca o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser.

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“Sei bem o que é ser humilhada, não ter direitos, ser tratada com indiferença”

INCLUSÃO SOCIAL

Ex-beneficiária do Bolsa Família, Vanilda Sousa Araújo se enxergou na personagem do filme Que horas ela volta?, exibido durante 2º Encontro de Mulheres do Bolsa Família de Canoas (RS)
Lia de Paula/MDS

“Não tem como não se emocionar. A história da Val é a minha história”, conta emocionada Vanilda Sousa Araújo, de 38 anos, após assistir o filme Que horas ela volta?, da diretora Anna Muylaert. Mãe de quatro filhos, a dona de casa começou a trabalhar ainda adolescente em casa de família. “Sei bem o que é ser humilhada, não ter direitos, ser tratada com indiferença”.

Vanilda foi beneficiária do Bolsa Família por 12 anos. “Fiquei viúva e não tinha como criar os meus filhos. O dinheiro das faxinas não dava pra nada. Foi o dinheiro do Bolsa Família que colocou comida no prato das minhas crianças”, lembra. “Hoje já tenho meus filhos criados, não preciso mais do Bolsa, já tenho como me sustentar.”

Acompanhada do neto de 1 ano e 6 meses, Vanilda participou na quarta-feira (30) do 2º Encontro de Mulheres do Bolsa Família de Canoas (RS), no auditório da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O evento contou com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que destacou as transformações sociais, econômicas e culturais da população mais pobre retratadas no filme.

“O Brasil mudou e continua mudando. A diferença não está na história da Val, uma nordestina que fugiu da tristeza da seca, para a cidade grande. O diferente está na história da Jéssica, que também saiu do Nordeste, mas agora para estudar, para prestar vestibular, para crescer profissionalmente. Por mostrar para sua mãe que ninguém deve se sentir pior ou melhor que os outros, apenas igual.”

Tereza falou dos dois “Brasis” que o filme mostra. “Estamos construindo um país diferente, um Brasil de oportunidades. Quando o presidente Lula criou o Bolsa Família, há 13 anos atrás, muita gente criticava por preconceito e o desconhecimento. Já melhoramos muito, mas queremos muito mais. E nós temos esse direito.”

A ministra destacou ainda a importância do debate para esclarecer as políticas sociais. “Essas conversas são importante para que possamos nos enxergar, olhar pra frente e continuar construindo esse nosso Brasil. Não vamos aceitar retrocessos, não vamos aceitar diminuir o orçamento do Bolsa Família e reduzir as políticas sociais. Vamos continuar construindo um Brasil onde caiba todas essas mulheres e crianças que sonham.”

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Parceria vai entregar mais 3,4 mil tecnologias de produção no Semiárido

PROGRAMA CISTERNAS

Durante anúncio de nova etapa de parceria entre MDS, BNDES e ASA, ministra Tereza Campello destacou a importância da iniciativa para a adaptação climática
Paulo Araújo/MDA

Brasília – “As cisternas são a maior ação de adaptação climática do mundo”, afirmou nesta quinta-feira (31) a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Ela participou do anúncio da segunda etapa da parceria entre Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para implantação de tecnologias de acesso à água para produção no Semiárido. “Nós conseguimos mudar a paisagem do Nordeste e a realidade do povo sertanejo.”

Serão construídas 3,4 mil tecnologias sociais para apoiar a produção agrícola, com investimento de R$ 46,8 milhões. Também serão implantados bancos comunitários para selecionar e preservar as sementes nativas adaptadas ao Semiárido. Na primeira etapa, foram investidos R$ 84 milhões para implantar 20 mil tecnologias para produção, por meio da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) e da Fundação Banco do Brasil (FBB).

Tereza Campello destacou o efeito produzido pela entrega de 1,2 milhão de cisternas de água para o consumo humano e outras 160 mil tecnologias sociais de apoio à produção. “O maior impacto foi passarmos por quatro anos de seca – uma tragédia – e ninguém ter migrado para os grandes centros”, destacou. Ela ainda apontou que os reservatórios, que armazenam água da chuva para ser usada durante a estiagem, contribuem para a garantia de uma maior dignidade e qualidade de vida para os mais pobres. “É uma ação gigantesca, que envolve um processo limpo: recolhe a água da chuva sem gastar energia, usa as comunidades locais para a construção e democratiza o acesso à água.”

Sandra da Silva, 35 anos, é beneficiária do Bolsa Família e recebeu uma tecnologia social de apoio à produção por meio da parceria entre o MDS, o BNDES e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA). Ela mora em uma comunidade quilombola em Patu (RN) e relatou no evento a dificuldade que a população rural passava. “Antes era uma dificuldade muito grande para ter água. A cisterna melhorou muito a nossa vida. Aquelas mulheres que estavam com a lata d’água na cabeça, com aquele sofrimento, já não passam mais por isso.”

Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que os investimentos na entrega de cisternas o enchem de orgulho e alegria, além de destacar a abertura para novas parcerias. “Os avanços precisam continuar para nos tornarmos uma pátria ainda menos desigual.”

O coordenador da ASA, Neidison Quintela, afirmou que o Programa Cisternas mostra que “o Semiárido não é inviável. Inviáveis eram as políticas que estavam dirigidas para a população daquela região”. Ele ressaltou ainda a importância de armazenar sementes crioulas nos mais de 600 bancos comunitários que estão sendo estruturados. “Essas ações garantem autonomia em relação ao estado, capacidade de plantio e pluralidade de sementes.”

Quintela ainda defendeu a continuidade do processo de inclusão social das famílias pobres rurais da região. “Se paramos de desenvolver esses programas, devolvemos toda aquela população à dimensão da miséria, de abandono”, afirmou. “Precisamos garantir as políticas de inclusão para tornar a vida das pessoas melhor e mais digna.”

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Tereza Campello diz que impeachment resultará no retrocesso de políticas sociais

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse hoje (30) que as políticas sociais implementadas pelo governo correm risco de retroceder caso as forças políticas a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff atinjam o objetivo.

A ministra Tereza Campello participa do programa semanal Bom Dia Ministro. A ministra falou sobre o reajuste de 10% nos benefícios do Programa Bolsa Família anunciado na semana passada (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Para a ministra, o debate sobre o futuro depende de não interromper o presente

Arquivo/Elza Fiuza/Agencia Brasil

“Não é apenas uma questão de golpe, mas de interromper um projeto que está em curso há 13 anos”, alertou a ministra, durante a reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), quando foram apresentados resultados do 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan). Segundo o levantamento, entre 2004 e 2014 a taxa de pobreza caiu de 22,3% para 7,3%.

As regiões que tiveram melhor desempenho foram o Nordeste, onde o percentual de pessoas vivendo na pobreza caiu de 42,3% para 15%, e o Norte, que, no mesmo período, apresentou uma queda de 30,4% para 13%. Já o percentual dos que se encontravam em situação de extrema pobreza caiu, entre 2009 e 2014, de 7,6% para 2,8%.

O Nordeste também foi o mais beneficiado nesse quesito, com uma redução de 16,5% para 5,7% no período. Ainda segundo o balanço, entre 2013 e 2014 a renda média domiciliar per capita aumentou 2,4% no Brasil – percentual que chega a 6,2% se o recorte abranger a camada 10% mais pobre do país.

“Estamos vivendo um momento em que está em jogo essa política. O risco é de vivermos retrocesso [caso haja impedimento da presidenta Dilma]”, afirmou a ministra.

“Nesse sentido, o debate sobre o futuro depende de não interrompermos o presente. Imagina o que seria o país hoje se não tivessem interrompido o conjunto de reformas que estava em curso em 1964 com o [ex-presidente] Jango. É isso o que está sendo colocado hoje e aqui”, destacou a ministra. “Não se pode jogar a democracia no lixo, como estão querendo fazer”, acrescentou.

Apesar da preocupação, Tereza Campello disse não acreditar que a presidenta seja afastada do cargo, mas ressaltou a relevância que as entidades participantes do Consea terão para evitar o “golpe”.

“Acho que não conseguirão emplacar o golpe, porque há vários setores democráticos que sabem o que está em jogo. Quanto mais escancarada for essa tentativa de golpe, maior será o apoio à democracia. Temos inclusive apoio internacional.”

De acordo com a ministra, o Consea – que não é apenas um conselho setorial e abrange entidades das mais diversas áreas, como nutrição, medicina, quilombolas, indígenas, mulheres em ambientes rurais e urbanos, indústrias, entre outros – será muito importante para evitar efeitos negativos do impeachment “porque o que estão tentando fazer não é apenas desindexar a economia. É desvincular o orçamento e nós temos políticas continuadas sendo implementadas no país. Não dá para mudar a cada ano.”

Tereza Campello elogiou a “corajosa nota” divulgada durante o evento pelo Consea, manifestando compromisso com a legalidade democrática e “repudiando com veemência as investidas que visam à desestabilização política do país”.

A  ministra criticou duramente a campanha da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pedindo o impeachment de Dilma, inclusive por meio de “campanhas publicitárias milionárias” nos principais jornais do país.

“Contei 14 páginas de anúncios pedindo impeachment em cada um dos principais jornais [de circulação nacional], todos pagos pela Fiesp. Na verdade, isso foi pago pelo grande capital e deixa claro o que está acontecendo, além de nos permitir ter uma ideia dos votos que eles estão querendo comprar. É isso o que está sendo financiado neste país. As fraturas da sociedade estão abertas, pedindo que nos posicionemos em defesa da democracia e de um projeto”, argumentou a ministra.

Segundo ela, as eleições terminaram em 2014, mas o embate continua. “Se alguém tem de ser questionado é justamente quem está liderando o processo de impeachment, que é o presidente da Câmara. Precisamos nos mobilizar não só para a manifestação de amanhã (31) em favor da democracia, mas para cobrar o posicionamento dos deputados para que se manifestem contra o golpe”, completou, pouco antes de os integrantes do Consea darem início ao grito de guerra: “Não vai ter golpe, vai ter luta”.

Ainda durante a plenária do Consea, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) lançou o livro Superação da Fome e da Pobreza Rural: Iniciativas Brasileiras, publicação que apresenta as principais experiências do Brasil de combate à fome e à miséria. Foi por meio dessas iniciativas que, em 2014, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome da ONU. O livro já conta com uma versão em espanhol, lançada este mês durante a última Conferência Regional da FAO no México.

Fonte: Agencia Brasil

“Esta casa me fez voltar a sonhar”

ACESSO À MORADIA

Mãe solteira, doméstica e beneficiária do programa Bolsa Família, Francele Rodrigues, de Itapeva (SP), recebeu as chaves de seu imóvel do Minha Casa Minha Vida
Publicado em 18/03/2016 17h59
Divulgação/PrefItapevaSP

Brasília – Francele Rodrigues, 29 anos, doméstica e mãe de três filhos, recebeu nesta sexta-feira (18) as chaves de seu imóvel, conquistado por meio do Minha Casa Minha Vida. Durante muito tempo, ela viveu de favor na casa de parentes, onde enfrentou muitas situações humilhantes e precárias. Em certa ocasião, o teto chegou a literalmente “cair” sobre sua cabeça e de seus filhos.

Ela, que também é beneficiária do Bolsa Família, fez questão de lembrar a contribuição que o complemento tem em sua renda. “O Bolsa é muito importante. É uma renda extra que me ajuda na manutenção dos meus filhos, seja na alimentação ou no material escolar, quando estou sem trabalho.”

Confiante de que a fase de sofrimento ficou para trás, a nova moradora do Residencial das Rosas, em Itapeva, interior de São Paulo explica que o imóvel do Minha Casa Minha Vida lhe deu uma nova perspectiva de vida. “Esta casa me fez voltar a sonhar. Agora quero mobiliá-la e voltar a estudar, fazer cursos e terminar meus estudos para assim dar uma aconchego melhor para meus filhos.”

A família de Francele é uma das 416 que receberam suas casas no município paulista. A cerimônia contou com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. “É um dia de festa para a Francele. Ela pagava R$ 320 de aluguel e agora vai pagar apenas R$ 40 na prestação de sua casa própria. Ela é uma mulher que luta para garantir uma melhor qualidade de vida e agora vai usar o dinheiro que sobra para melhorar a vida de suas crianças.”

A ministra destacou a qualidade dos imóveis entregues. As unidades, avaliadas em R$ 80 mil cada, possuem área privativa de 48,14m² e 47,09m² e tiveram um investimento de R$ 33,2 milhões. “O empreendimento é muito caprichado. Ganhou um prêmio da Caixa Econômica Federal. Foi feito com muita qualidade.”

Em todo o país, foram entregues 5.424 unidades do programa Minha Casa Minha Vida nesta sexta-feira, para beneficiar mais de 22 mil pessoas nos municípios de Ananindeua (PA), Feira de Santana (BA), Itabuna (BA), Itapeva (SP), Suzano (SP), Teresina (PI) e Votorantim (SP). Lançado em 2009, o Minha Casa Minha Vida já entregou 2,3 milhões de moradias em todo o país.

A presidenta Dilma Rousseff, que comandou a cerimônia diretamente de Feira de Santana (BA), disse que até o final de 2017 outros 1,5 milhão de inscritos serão contemplados. Dilma aproveitou a oportunidade para fazer anunciar novos investimentos na política habitacional. E fez um pedido aos presentes. “Falem para os conhecidos de vocês, aos amigos que não tiveram acesso ao Minha Casa Minha Vida, que até o final de março vamos lançar um novo edital que distribuirá mais 2 milhões de moradias.”

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