Filha de Temer diz por que manter os Programas Sociais que o pai Michel quer destruir (Vídeo)

Luciana Temer

Luciana Temer é Secretária Municipal de Desenvolvimento Social do Prefeito Fernando Haddad. Ela não acompanhou a intentona golpista do pai Michel. E nesta entrevista a Paulo Henrique Amorim, Luciana mostra a importância dos Programas Sociais como o Bolsa Família, Brasil Carinhoso, PRONATEC  e o papel da Assistência Social para o CADÚnico – Cadastro Único das Políticas Sociais, grande instrumento para a intersetorialidade das Políticas Públicas. Imperdível entrevista, onde Luciana mostra que foram os Programas Construídos nos Governos do PT, que mudaram a cara do Brasil e tiraram milhões da pobreza e da Miséria.

Apertem os cintos… O Pronatec sumiu!

Piloto

Por Danilo Molina

Famoso filme da década de 80 “Apertem os cintos… O piloto sumiu!”, comédia pastelão dirigida por Jim Abrahams e pelos irmãos David e Jerry Zucker, retrata situação em que os tripulantes de um voo, que iria de Los Angeles para Chicago, descobrem que, após o jantar, o piloto e o copiloto estavam inconscientes. Enquanto no filme, o desespero dos tripulantes e passageiros vira comédia, no Brasil dos golpistas, o sonho de milhares de brasileiros se tornou um pesadelo da vida real.

Em um Ministério da Educação pilotado por um comandante capaz de publicar nas redes sociais uma citação falsa de um dos maiores poetas da língua portuguesa, Carlos Drummond de Andrade, o rumo parece ser do maior desmonte da educação brasileira dos últimos 30 anos. Os brasileiros, verdadeiros passageiros da agonia, são obrigados a conviver com uma nova realidade, na qual as oportunidades, abertas pelos programas de inclusão dos governos Lula e Dilma Rousseff, estão fechadas.

Em pouco mais de dois meses, os desmontes na educação, promovidos pelo piloto Michel Temer e pelo copiloto Mendonça Filho, envolvem o corte de 90 mil vagas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o congelamento de vagas de graduação no Ciência Sem Fronteiras e o fim do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A intenção de mudar o modelo de partilha do Pré-Sal, reduzindo os recursos do Fundo Social que previa 75% para educação, e a Proposta de Emenda à Constituição que congela as verbas públicas para a educação pelos próximos 20 anos são os principais combustíveis que alimentam a aeronave Brasil, conduzida por Temer e Mendonça.

Outro aspecto grave, com impacto direto na formação de milhares de trabalhadores brasileiros, é o fim do exitoso Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), que, entre 2011 e 2015, registrou mais de 9,4 milhões de matrículas. Trata-se de um programa prioritário capaz de dar um salto de qualidade na indústria nacional.

O sucesso do Pronatec é uma realidade e já se materializou no desempenho da delegação brasileira na maior competição para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, a WorldSkills 2015, realizada em São Paulo. Na ocasião, a delegação brasileira conquistou 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze e 18 certificados de excelência. Das 27 medalhas, 25 foram de estudantes do Pronatec, incluindo todas as medalhas de ouro. Concorreram no WordSkills 1.189 participantes de 59 países.

Ao não assinar acordo anunciado por Dilma, em março, com o sistema S, parceiro fundamental para realização do programa, Mendonça Filho sentenciou o fim do Pronatec. A pactuação anunciada pela presidenta eleita previa a abertura de 2 milhões de novas vagas e a existência de 300mil vagas especiais para estudantes do EJA (educação de jovens e adultos).

Em tempos de crise, com o Brasil tendo mais de 11 milhões de desempregados, a associação entre formação profissional de mão de obra e a conclusão do ensino médio poderia resultar em um reposicionamento dessas pessoas no mercado de trabalho. Entretanto, as matrículas para o Pronatec, previstas para o dia 15 de maio, foram suspensas e, até agora, não há sinais de quando ou se serão retomadas.

No filme de Abrahmas e dos irmãos Zucker, a tripulação consegue aterrissar o avião de forma segura, mesmo depois de um peixe estragado incapacitar a maioria dos tripulantes e passageiros. No Brasil dos golpistas, o que está entalado na garganta de milhares de brasileiros é a receita do desmonte de oportunidades oferecida pelo comandante do Ministério da Educação.

Longe de ser uma comédia, a atual gestão do Ministério da Educação é uma verdadeira tragédia. O roteiro traçado pelo comandante Mendonça Filho e o ator e diretor Alexandre Frota, adepto do projeto Escola Sem Partido, resulta em um filme de terror para a educação brasileira. Portanto, apertem os cintos… O Pronatec sumiu!

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Tereza Campello: “Golpe é contra os pobres”

TEREZA-CAMPELLOEntrevista concedida a Paulo Moreira Leite do  Brasil 247

Economista formada pela Universidade Federal de Uberlândia, Tereza Campello participou da criação do programa Bolsa Família, em 2003. Desde 2011 é ministra do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome. Ela conversou com o 247 sobre mudanças que podem ocorrer no Bolsa Família caso Dilma Rousseff seja afastada da presidência. Sua entrevista:

247 – O que a senhora tem a dizer aos 50 milhões de brasileiros que recebem benefícios do Bolsa Família depois que a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff?

TEREZA CAMPELLO — Eu diria que é bom ficar preocupado com o que está acontecendo. O golpe é contra os pobres.

247 – Por que a senhora diz isso?

TEREZA CAMPELLO — Esta é a visão que podemos encontrar no programa Ponte para o Futuro e nas poucas palavras do vice presidente Michel Temer dedicadas ao assunto. Com sutilezas maiores ou menores, muitas vezes só percebidas por especialistas, estamos falando em diminuir benefícios de quem faz parte do programa, ou cortar o tempo de permanência, ou tomar providências que, cedo ou tarde, implicam em diminuir os gastos de hoje. O mapa da votação do impeachment, no domingo, mostrou isso.

247 – Como assim?

TEREZA CAMPELLO –Uma análise feita pelo site Nexo é bastante didática a respeito. Além de estudar o comportamento de cada bancada partidária, o Nexo também examinou o comportamento de cada deputado, de acordo com patrimônio pessoal. É um critério interessante, já que os partidos podem ser  muito parecidos entre si, como acontece hoje em dia, mas temos uma sociedade que continua dividida em classes, entre ricos e pobres. O levantamento mostra um dado que ninguém pode dizer que é simples coincidência: quanto maior patrimônio  pessoal de um parlamentar, maiores as chances de que tenha votado a favor do impeachment. São números enfáticos.

247 – Pode dar exemplos?

TEREZA CAMPELLO — O impeachment foi apoiado por 80% dos parlamentares com patrimônio superior a 2 milhões de reais, que era a faixa mais alta possível do levantamento. Já na faixa mais baixa, inferior a R$ 500.000, esse apoio foi real, mas um pouco superior a 60%. Num caso, a rejeição ficou perto de 40%. Em outro, em 20%. Se você procurar saber se a cor da pele tem alguma influência no voto, irá constatar a mesma coisa.

247 – Como foi isso?

TEREZA CAMPELLO — Entre os 22 parlamentares que se declaram pretos, quase 70% rejeitaram o impeachment. Entre os que se consideram brancos, essa rejeição foi pouco acima de 20%. Naquele item da tabela que localiza os pardos, a rejeição é um pouco acima de 30%.

247 – O que isso quer dizer?

TEREZA CAMPELLO — Este mapa mostra como o debate sobre os programas de proteção social e distribuição de renda continua tendo uma grande importância na definição de decisões políticas, mesmo quando essa questão não aparece de forma clara, e e até assume uma forma que parece distante, autônoma,  autônoma, como o impeachment da presidenta Dilma.  As visões diferentes sobre o Bolsa Família não sofreram grandes mudanças desde outubro de 2003, quando Lula lançou o programa.  O preconceito permanece, assim como o apoio diferenciado por regiões.

247 – A senhora se surpreendeu com a rejeição do impeachment na Bahia?

TEREZA CAMPELLO — Não tive surpresas, na verdade. O impeachment foi recusado pelas bancadas da Bahia, do Amapá, do Ceará, além de ter dividido ao meio as bancadas do Piauí e do Acre.  A posição da bancada da Bahia não me surpreende. A dos demais estados do Nordeste também é compreensível, pois foi a partir do governo Lula que a região passou a receber um outro tratamento do governo federal, que envolve o Bolsa Família mas não só. Envolveu investimentos importantes, na economia, na saúde, na assistência social. Alguns casos chamam atenção.

247 – Por quê?

TEREZA CAMPELLO — A Bahia é o estado com o maior número de família beneficiárias do Bolsa: 1,4 milhão. O segundo estado é São Paulo, com perto de 1,2 milhão. Mesmo assim, mais de 80% da bancada paulista apoiou o pedido de abertura do processo de impeachment. É óbvio que não imagino que a pessoa que recebe um benefício social irá, obrigatoriamente, pressionar o parlamentar para defender o governo por causa disso. Sempre condenamos essa visão eleitoreira dos programas sociais. Não é assim que as coisas funcionam. Mas é um comportamento diferente daquele que se pode ver outros lugares.

247 – A senhora acha que há preconceito contra os programas sociais?

TEREZA CAMPELLO — Há muitas coisas e agora não estou falando de São Paulo mas do país inteiro. Muitas pessoas que não recebem o Bolsa Família tem preconceito, sim. Acham que os beneficiários usam o recurso recebido  para ficar descansando em casa em vez de trabalhar. Não é um problema brasileiro. A Ministra Marisol Touraine, responsável pela assistência social na França, me contou que enfrenta o mesmo problema em seu país, sempre que se anuncia algum reajuste nos benefícios recebidos.

247 – Mas a visão de que as pessoas usam benefícios para não trabalhar pode ser ouvida em vários lugares…

TEREZA CAMPELLO — Eu digo que é preconceito porque a imensa maioria dos beneficiários trabalha, e trabalha duro. A diferença é que mesmo assim ganham tão pouco que não conseguem ter direito a uma vida digna com aquilo que recebem no final do mês e por isso necessitam da proteção do Estado. Por outro lado, muitas pessoas que recebem o Bolsa sentem o peso do preconceito e temem ser estigmatizadas.

247 – Como é isso?

TEREZA CAMPELLO — Com  doze anos de existência, o  Bolsa Família participou de várias histórias vitoriosas. Milhares de pessoas conseguiram superar uma herança de dificuldades graças a seus méritos e a muito empenho pessoal. Também contaram com benefícios sociais que permitiram acesso a oportunidades antes negadas a seus pais e avós. Mas nem todas ficam à vontade para admitir isso. Num país de distânciase preconceitos imensos, nem todos conseguem reconhecer que receberam um benefício legítimo. Estamos falando de um direito assegurado em lei, com base no artigo 3o da Constituição que diz que um de seus objetivos fundamentais é erradicar a pobreza e a marginalização. O medo do estigma da pobreza e, ainda mais, do pobre preguiçoso, é muito grande. Está dentro das pessoas, mesmo daquelas que sabem por experiência própria que a verdade é outra.

247 – De que forma esse preconceito reaparece no debate atual?

TEREZA CAMPELLO — O retorno se faz pela via tradicional. Os argumentos políticos são apresentados sob uma cobertura técnica, o que já afasta o cidadão menos avisado e impede uma discussão bem informada.

247 – No programa Ponte para o Futuro, pode-se ler o seguinte objetivo: “estabelecer uma agenda de transparência e de avaliação de políticas públicas, que permita a identificação dos beneficiários, e a análise dos impactos dos programas. O Brasil gasta muito com políticas públicas com resultados piores do que a maioria dos países relevantes”. Como entender isso?

TEREZA CAMPELLO  — Não dá para entender a não ser como um eufemismo para tomar medidas amargas, que o cidadão comum terá dificuldade para aceitar. É espantoso para começar que um texto de quem pretende falar pelo governo fale da existência de “países relevantes.” Isso implica em sugerir que existem aqueles que não são relevantes, o que é, por si só, uma manifestação preconceituosa em relação a povos e nações inteiras. Isso não fica bem para um governante de um país solidário e generoso como o nosso. No caso concreto, implica em tentar negar uma verdade elementar: o Bolsa Família é um dos mais sucedidos programas de distribuição de renda do planeta, como provam os indicadores de redução da desigualdade, nossa saída do mapa da fome da ONU e o próprio apoio da população ao programa. Foi esse suporte popular, essa disposição da população para defender uma conquista dele, que garantiu a sobrevivência do Bolsa ao longo de todos os ataques enfrentados por mais de uma década. O reconhecimento dos méritos do programa é tão grande que tivemos de criar um espaço especial, na agenda do Ministério, para receber técnicos e delegados estrangeiros que querem saber como é nosso trabalho. Os números de redução do trabalho infantil, reconhecidos pelo Premio Nobel Kailash Satyartis, que acompanha nosso trabalho há vários anos, são claros a esse respeito.

247 – O texto também fala que “o Brasil gasta muito” com políticas públicas. Como explicar essa frase?

TEREZA CAMPELLO — É uma forma tecnocrática de anunciar que se pretende gastar menos sem apontar uma razão aceitável para isso. Nada mais. Se nós temos um programa que tende a ser universal, e chega a 25% da população, eles estão preocupados com o foco, com o particular. Já se falou em limitar o programa a 10% da população. Da última vez, falaram em 5%. É a transformação do Bolsa Família, programa de distribuição de renda associado ao desenvolvimento, num programa compensatório, destinado apenas a mitigar o sofrimento de parcelas miseráveis da população. Sua base é a antiga visão norte-americana sobre a desigualdade social, onde se procura responsabilizar o indivíduo por sua situação, sem enxergar sua colocação no contexto de determinada sociedade. Na base deste raciocínio, a miséria tem duas causas: ou a pessoa é preguiçosa; ou é uma perdedora irrecuperável, sem animo nem competência para encontrar seu lugar no mundo.

247 – Nos últimos anos, o PSDB, que apoia o impeachment, chegou a reivindicar-se como o verdadeiro criador do Bolsa Família. Não é estranho que o programa de Michel Temer faça críticas ao programa?

TEREZA CAMPELLO — Não acho estranho. Esse comportamento só mostra que a oposição não sabe direito do que está falando.  No plano federal, o PSDB começou a pensar o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação em 2001. Eram iniciativas que pretendiam dar musculatura a dois possíveis candidatos na campanha presidencial do ano seguinte. Uma delas para o Paulo Renato de Souza, ministro da Educação. A outra para José Serra, da Saúde. Os programas tucanos nesse terreno nunca passaram de iniciativas eleitorais, que não trouxeram saldo nenhum, até porque eles nunca venceram eleições presidenciais para que pudessem colocar suas ideias em prática. A rigor, não sabem o que foi feito nem como se garantiu o atendimento a 50 milhões de brasileiros.

247 – Mas em Minas Gerais, os governos do PSDB tiveram um programa, chamado Travessia, que é apresentado como versão local alternativa ao Bolsa Família…

TEREZA CAMPELLO — Só para dar uma ideia do que estamos falando. Se você somar os benefícios distribuídos pelo Travessia entre 2008 e 2014, fará uma descoberta espantosa. O total gasto é inferior a um único mês de Bolsa Família no Estado de Minas Gerais.

Fonte: Luiz Muller PT

‘Ficou claro que existem dois chefes do golpe, que agem em conjunto’, diz Dilma sobre áudio

Discurso

A presidenta Dilma Rousseff disse na tarde desta terça-feira (12), durante o Encontro da Educação pela Democracia, no Palácio do Planalto, que a máscara dos golpistas caiu com o vazamento do áudio em que o vice-presidente faz uma espécie de discurso de posse, como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados. Segundo Dilma, ficou claro que há dois chefes do golpe que agem em conjunto.

“Ontem utilizaram a farsa do vazamento para difundir a ordem unida da conspiração. Agora conspiram abertamente à luz do dia para desestabilizar uma presidente legitimamente eleita. Ontem, ficou claro que existem, sim, dois chefes do golpe que agem em conjunto e de forma premeditada. Ontem fiquei chocada com a desfaçatez da farda do vazamento. Vazando para eles mesmos. Se ainda havia alguma dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há mais. Há um golpe de estado em andamento”, afirmou.

A presidenta explicou como funciona a tática dos golpistas para tentar retirá-la do cargo. “Não sei direito quem o chefe e o vice-chefe. Um deles é a mão, não tão invisível assim, que conduz, com desvio de poder, o processo de impeachment. O outro esfrega as mãos e ensaia a farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse”, disse. “Cai a máscara dos conspiradores. O Brasil e a democracia não merecem tamanha farsa. O fato é que os golpistas que se arrogam, a condição de chefe e vice-chefe, do gabinete do golpe, estão tentando montar uma fraude para interromper no Congresso um mandato que me foi conferido pelos brasileiros”, complementou.

Dilma ainda tratou de um dos temas citados no áudio vazado e divulgado na imprensa: um suposto ‘pacto de salvação nacional’. “Como acreditar num pacto de salvação ou de unidade nacional, sem sequer uma gota de legitimidade democrática? Como acreditar que haverá sustentação para tal aventura?”, questionou antes de emendar. “Com farsas, fraudes e sem legitimidade ninguém pacifica, ninguém concilia, ninguém constrói unidade para superação de crises. Só as agrava e aprofunda”, destacou.

Em seu discurso, ela também relacionou a divulgação do áudio com o relatório da comissão especial do impeachment, aprovado na segunda (11) na Câmara dos Deputados. A presidenta chamou o texto de “frágil” por não apresentar justificativa jurídica para o impedimento.

“Na verdade, trata-se da maior fraude jurídica e política de nossa história. Sem ela, o impeachment sequer seria votado. O relatório da Comissão do Impeachment é o instrumento dessa fraude. O relatório é tão frágil, tão sem fundamento, que chega a confessar que não há indícios ou provas suficientes das irregularidades que tentam me atribuir. Pretendem derrubar, sem provas e sem justificativa jurídica, uma Presidenta eleita por mais de 54 milhões de eleitores”.

Segundo a presidenta, os próximos dias serão de ataques à sua imagem através de informações falsas, vazamentos ilegais de delações e manchetes escandalosas. “Eles caluniam enquanto leiloam posições do gabinete do golpe. Peço que todos estejam atentos e vigilantes. Tentarão de tudo, nos intimidar, nos tirar das ruas. Não aceitem provocações. Mantenham-se unidos porque não somos do ódio”.

Blog do Planalto

Caetano comenta ato pró-impeachment: “Não era diferente da passeata que produziu golpe de 1964”

Segundo o cantor, que expôs sua opinião no programa Altas Horas de sábado (26), toda movimentação que visa diminuir as desigualdades sociais enfrenta a oposição da elite

Por Redação

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Caetano Veloso foi um dos convidados do programa Altas Horas na noite de sábado (26), ao lado do amigo Gilberto Gil. Na atração, os cantores comentaram o cenário político do país e Caetano foi enfático em comparar o atual momento à época da ditadura militar. Ao falar sobre os protestos que pedem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ele afirmou que é preciso atenção para acompanhar esse tipo de acontecimento.

“A passeata de domingo não era suficientemente diferente da passeata da Família com Deus pela Liberdade que produziu o golpe de 1964, que ajudou a dar o golpe. O buraco é sempre mais embaixo, mas a gente tem que olhar com objetividade”, disse.

 Fonte: Revista Fórum

Confira o vídeo.