Chuva renova esperança de agricultor familiar no Rio Grande do Norte

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Quase um ano após a implantação de tecnologia social de acesso à água, Erivan Bezerra vive expectativa de aumentar a produção

Os primeiro pingos de chuva já caíram na propriedade de Erivan Bezerra, 39 anos, em Doutor Severiano (RN), município a 350 quilômetros de Natal (RN). A chegada da chuva aumentou a esperança do agricultor familiar, que recebeu, em fevereiro do ano passado, uma barragem subterrânea – tecnologia social de acesso à água para produção. “Com a barragem subterrânea e a chuva, só vamos progredir. Vamos aumentar a produção”, afirma.

Acostumados a enfrentar longos períodos de estiagem, no primeiro ano da implantação da tecnologia social de apoio à produção, o casal conseguiu ganhar quase R$ 2 mil com os produtos vendidos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “A nossa expectativa é melhorar cada vez mais. Neste ano, vai dar tudo certo, se Deus quiser”. 

Com a barragem, a água da chuva é represada a partir da fixação de uma lona plástica resistente em uma vala escavada até encontrar o cristalino – camada rochosa comum no Semiárido brasileiro. “Antes, não produzia porque não tinha água. Tinha que buscar água a dois quilômetros, lá no pé da serra, para os animais. Agora, a barragem está segurando a água no solo”, comemora o agricultor. 

Erivan e a esposa Alexsandra cultivam 20 produtos, entre hortaliças, coco, banana, cajarana e cajá, além de criar aves e gado. O “mói” (maço) de cheiro verde, conta Erivan, é vendido a R$ 1 de porta em porta. “Levo em média 40 pés para vender. Tenho que fazer um ‘mói’ grande para bater a concorrência.” Além disso, o casal faz cocadas e polpas de frutas para vender na vizinhança. O dinheiro ajuda a família a pagar a mensalidade da faculdade da agricultora, que cursa o 6º semestre de Pedagogia. 

E não foi só a produção que melhorou. Alexsandra conta que a qualidade da alimentação da família também está melhor, graças a programas como o Bolsa Família e o PAA. O casal, que tem uma filha de 9 anos, conta que só compra no mercado o que não consegue produzir. “Antigamente, ficávamos presos no básico, como arroz e feijão. Hoje, a gente tem renda e pode ir ao mercado”, diz Alexsandra, que recebe R$ 200 do Bolsa Família.

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Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 

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